Novo curso de Medicina em Setembro de 2009
O ministro da Ciência e Ensino Superior quer que o novo curso de Medicina no Algarve comece a funcionar em Setembro de 2009.
Mariano Gago adiantou ainda que a escolha deste curso foi «submetida a uma avaliação por parte de uma comissão internacional».O Governo anunciou, esta quinta-feira, que pretende que o novo curso de Medicina da Universidade do Algarve comece a funcionar em Setembro de 2009 e que seja frequentado por 120 novos alunos anuais no espaço de três anos. No final do Conselho de Ministros desta quinta-feira, o ministro da Ciência e Ensino Superior lembrou que o processo de criação deste novo curso «foi extremamente rigoroso». Mariano Gago explicou que este processo foi «submetido a uma avaliação por parte de uma comissão internacional do Ensino Superior de Medicina, da qual fazem parte responsáveis das disciplinas médicas e de faculdades de medicina europeias e dos EUA». O titular das pastas da Ciência e do Ensino Superior adiantou que esta comissão recomendou com «determinadas condições, a aprovação deste novo curso de medicina no Algarve, porque se trata de um curso inovador em Portugal face ao processo de selecção, já que permite apenas a entrada de alunos que já são licenciados em alguma ciência de saúde». «Trata-se ainda de um ensino de medicina clínica iniciado no contexto da medicina geral e familiar praticada nos centros de saúde. Trata-se da primeira vez que um curso desta natureza, que é comum no Reino Unido e nos EUA, aparece em Portugal», explicou. Mariano Gago lembrou ainda que este curso é mais curto «já que à entrada os estudantes já têm uma formação básica validada por uma licenciatura» e que este «mais do que ser apoiado na sala de aula, será apoiado no contacto directo com os profissionais de saúde». Segundo este ministro, o novo curso de medicina no Algarve «vai permitir uma maior colaboração entre universidades», que pretendem «colaborar de forma decisiva para a melhoria dos cuidados de saúde em Portugal». Mariano Gago assinalou ainda que se pretende agora ter «médicos com melhor formação em prática clínica e em ciências médicas» e que «Portugal estará perante um novo modelo de articulação entre universidades, centros de saúde e hospitais durante a própria formação dos médicos».

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